No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, entenda por que a comunidade LGBTQIA+ trouxe a palavra “lésbica” para o início da sigla.
Incialmente, a sigla era GLS, referente a Gays, Lésbicas e Simpatizantes. Na década de 90, aconteceu a primeira mudança para GLBT, incluindo os Bissexuais e as pessoas Trans.

Entretanto, a comunidade entendeu que a situação das mulheres lésbicas era ainda mais delicada e complexa perante a sociedade, já que elas sofrem duplamente a com violência de gênero.
Para dar ainda mais destaque à discussão, a palavra “lésbica” foi colocada no início da sigla, que hoje é popularmente conhecida como “LGBTQIA+”: Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer, Intersexo, Assexual e o + representando outras orientações sexuais e identidades de gênero.
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi estabelecido em 1996 quando aconteceu o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE) para combater a lesbofobia e a misoginia, um marco histórico para a comunidade. A data é relembrada até o hoje a fim de reivindicar por avanços na luta das mulheres lésbicas.
Segundo o LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil, realizado pela Liga Brasileira de Lésbicas e pela Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, em 2022, das 22 mil mulheres lésbicas entrevistadas, 79% já sofreu algum tipo de lesbofobia e 77% conhecem alguém que já passou por essa situação.
Os dados do levantamento mostram ainda que 75% dos casos de violência contra as mulheres lésbicas mapeados aconteceram em locais de lazer, 20% na rua e 15% em casa.
Enquanto entidade de turismo associada à Câmara de Turismo LGBT do Brasil, o Parque Bondinho Pão de Açúcar repudia qualquer ato preconceituoso e luta para que todas as pessoas LGBTQIA+ sejam acolhidas durante a sua visita.