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Semana do Meio Ambiente no Parque Bondinho Pão de Açúcar®: quando a arte encontra a conservação

Durante a Semana do Meio Ambiente, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® se transforma em palco de reflexão, beleza e conexão com a natureza. A exposição “As belezas que conectam o MoNa” une arte, educação e sustentabilidade ao apresentar olhares sensíveis sobre o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca (MoNa).…

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Durante a Semana do Meio Ambiente, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® se transforma em palco de reflexão, beleza e conexão com a natureza. A exposição “As belezas que conectam o MoNa” une arte, educação e sustentabilidade ao apresentar olhares sensíveis sobre o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca (MoNa).

A mostra parte do encanto promovido por uma paisagem — por vezes oculta aos olhos menos atentos — que se revela e se expande na existência intrínseca da biodiversidade, fortalecendo o vínculo entre o olhar humano e o ambiente natural.

Reunindo fotografias de Raphael Czamanski Pizzino — professor, pesquisador e fotógrafo — e de três alunos do projeto Favela Hope,, a exposição é mais do que um registro visual: é um convite à contemplação e ao compromisso com o meio ambiente.

Um olhar sensível sobre o MoNa

Os Morros do Pão de Açúcar e da Urca, que moldam a paisagem única na entrada da Baía de Guanabara, são ícones naturais que guardam muito mais do que a beleza cênica pela qual são conhecidos.

Suas faces monumentais revelam camadas de tempo, enquanto sua vegetação abriga uma rica diversidade de espécies da Mata Atlântica. Do alto, é possível contemplar a cidade e o oceano; ao redor, aves e tartarugas traçam seus caminhos, compondo uma sinfonia silenciosa de vida que resiste e encanta.

É nesse território — encontro entre rocha, mar e floresta — que se ancora a exposição. O MoNa surge aqui não apenas como cenário, mas como presença viva que convida o olhar a desacelerar, a perceber os detalhes, a se reconectar. Por meio da fotografia, enquanto linguagem artística, a mostra busca expandir a percepção e provocar mudanças de atitude, revelando que conservar começa por ver — e sentir.

As imagens, que capturam tanto a biodiversidade quanto a geologia singular do lugar, nascem do diálogo entre a pesquisa acadêmica e a prática social, tecendo pontes entre diferentes formas de saber e de habitar o mundo.

Arte e educação ambiental caminhando juntas

Raphael Pizzino, um dos idealizadores da mostra, investiga o uso da fotografia como ferramenta ética e sensorial para repensar a relação entre natureza e cultura. Sua experiência no campo da arte e da educação se soma aos registros dos alunos do Favela Hope, que trazem novos pontos de vista sobre o MoNa (Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca).

Enquanto Raphael propõe uma crítica visual fundamentada em pesquisa, os alunos revelam, com potência e sensibilidade, outras formas de ver — e viver — o Parque. Como resultado, o público é convidado a enxergar o MoNa não apenas como destino turístico, mas como um espaço de coexistência, aprendizado e cuidado.

Parque Bondinho Pão de Açúcar®: um compromisso com a conservação

Muito além de um ponto turístico, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® integra o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, uma Unidade de Conservação (UC) com 91,5 hectares de Mata Atlântica. Criado oficialmente em 2006, o MoNa protege uma das paisagens mais icônicas do Brasil, ao mesmo tempo em que abriga rica biodiversidade.

Desde a década de 1980, o Parque atua em ações de reflorestamento e manutenção ambiental. Um dos exemplos mais relevantes é a recuperação da face leste do Morro da Urca, feita em parceria com escaladores e moradores locais. Portanto, quando você caminha pelas trilhas e mirantes do Parque, está também pisando sobre um legado de proteção e respeito à natureza.

O impacto da biodiversidade no MoNa

Além da sua exuberante formação rochosa, os morros que compõem o Parque abrigam espécies raras de plantas e animais. A presença constante de aves, mamíferos, répteis e insetos mostra que, mesmo em meio à cidade, há vida pulsando em harmonia com a vegetação nativa. No entanto, é preciso atenção contínua. Espécies exóticas invasoras representam uma ameaça real ao equilíbrio ecológico do local.

Por esse motivo, o Parque segue investindo em ações de monitoramento, educação ambiental e reflorestamento. Aliás, essas ações demonstram que é possível conciliar turismo de qualidade com práticas sustentáveis — e a exposição “As belezas que conectam o MoNa” é um exemplo claro disso.

Biodiversidade do Pão de Açúcar

Programa Adote Rio: engajamento que transforma

Em 2014, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® firmou um Termo de Adoção com a Prefeitura do Rio de Janeiro, assumindo a manutenção de cerca de 38 mil m² de áreas verdes dentro do MoNa. Essa parceria, parte do programa Adote Rio, visa conservar espaços como a Pista Cláudio Coutinho e a Trilha do Morro da Urca.

Na prática, isso significa que cada visitante que percorre esses caminhos está trilhando uma rota de cuidado ambiental, conservada por iniciativas públicas e privadas. É essa união que torna possível manter viva a beleza da região — não apenas hoje, mas também para o futuro.

Favela Hope: arte, inclusão e transformação

A exposição conta com a participação de três jovens fotógrafos do projeto Favela Hope: Arnesen Antunes, Márcia Regina Machado e Patrícia Germano. Cada um deles traz sua bagagem, suas vivências e sua forma de enxergar o mundo, resultando em um mosaico de perspectivas que enriquece a experiência da mostra.

Projeto Favela Hope engaja jovens de comunidades no mundo da fotografia.

O projeto Favela Hope oferece cursos gratuitos de fotografia e vídeo para moradores de comunidades cariocas, promovendo inclusão e geração de renda. Com apoio do Parque Bondinho Pão de Açúcar®, o projeto chegou pela primeira vez à Zona Sul em 2024, beneficiando 105 participantes no Morro da Babilônia. Em 2025, novas turmas já estão previstas, ampliando ainda mais o impacto positivo nas comunidades do entorno.

Conheça os artistas por trás das lentes

Raphael Czamanski Pizzino (@raphaelpizzino)

Fotógrafo, professor e pesquisador, Raphael é doutorando em Artes Visuais pela UFRJ. Coordena o projeto de extensão Fotografia Contemporânea e investiga o uso da imagem como ferramenta de crítica ecológica e social. Sua atuação combina arte, técnica e pensamento ético, gerando trabalhos que provocam reflexão e encantamento.

Márcia Regina Machado (@marciaphotographer_)

Apaixonada pela cidade e pela natureza, Márcia encontrou na fotografia uma forma de expressar emoções e destacar a beleza do Rio de Janeiro. Seu olhar sensível e espontâneo transmite uma conexão profunda com o ambiente urbano e natural.

Arnesen Antunes (_@arnesen_)

Guia de turismo e entusiasta da herpetologia, Arnesen usa a fotografia como forma de registrar e valorizar a vida. Recentemente, vem se aprofundando na técnica fotográfica e nos bastidores que envolvem a criação da imagem.

Patrícia Germano (@pattriciagermano)

Nascida em Bangu, Patrícia traduz sua vivência e sua crítica social em imagens que vão além do registro estético. Sua fotografia é também uma forma de diálogo, que conecta arte, realidade e transformação.

Uma exposição que inspira e convida à ação

Ao visitar a exposição “As belezas que conectam o MoNa”, você terá a chance de repensar sua relação com o ambiente natural. Ao mesmo tempo em que aprecia a beleza das paisagens, você é convidado a assumir um papel ativo na sua conservação. Afinal, proteger o meio ambiente é também conservar o que nos conecta à vida em sua forma mais ampla.

O Parque Bondinho Pão de Açúcar®, por meio dessa iniciativa, reforça seu compromisso com a sustentabilidade, com o turismo responsável e com o fortalecimento do vínculo entre pessoas e natureza.

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